sábado, 11 de abril de 2015

Só eu

Paro no tempo
Rosto no vento
Viajo no espaço entre o corpo e os atos

Mente ausente
Instinto presente
Congelo o momento, do nó faço um laço

Sou eu
Só eu

terça-feira, 7 de abril de 2015

Árvores da cidade

Que contraste, as árvores da cidade
Beirando a estrada negra de asfalto
Possuem um verde penetrante nos olhos
Com galhos morenos que alcançam o alto
Sombreiam, enquanto abraçam, tudo que está embaixo

Inclusive você, que passa olhando sem entender o porquê
De não poder largar tudo para ali se abrigar

Você que nasceu para viver entre as folhas, de pés descalços, livremente caminhar
Ao contrário, vive preso entre paredes, carros e pessoas, tentando se encontrar